quinta-feira, 24 de julho de 2008

Supremo nega pedido de liberdade a ex-delegado de São Paulo

O ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, arquivou o pedido de habeas corpus para liberdade provisória do ex-delegado paulista Luiz Ozilak Nunes da Silva, acusado de diversos crimes. Ele está preso há cerca de 250 dias, segundo o Supremo. Ozilak é acusado pelos crimes de tráfico, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito. Ele é dono de um hotel avaliado em R$ 12 milhões e declara que foi premiado 17 vezes na loteria em pouco mais de três meses. A Justiça em primeira instância avalia que o patrimônio foi construído com dinheiro do crime porque o enriquecimento é incompatível com o salário de policial. A defesa alega que a prisão do delegado é ilegal devido ao excesso de prazo e porque a detenção foi decretada mesmo com o ex-delegado tendo permanecido em liberdade durante a tramitação do inquérito policial. Além disso, afirma que o delegado está preso injustamente, pois a ação penal está paralisada, sem qualquer previsão de quando o seu curso será retomado. A defesa já recorreu ao Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu o pedido.

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