sábado, 19 de julho de 2008

PT vai se reunir para discutir impacto da Operação Satiagraha

A menção aos nomes de alguns dos nomes de peso do PT nas investigações da Operação Satiagraha, da Polícia Federal, será de discussão da Executiva Nacional do PT, na primeira semana de agosto. O plano é deixar que o tempo minimize as emoções que cercam o assunto e permitam que o debate seja conduzido de forma mais pragmática. No total, cinco petistas tiveram os nomes citados nos relatórios da Polícia Federal sobre as investigações. do ministro Tarso Genro (Justiça) ao chefe de gabinete do presidente da República, Gilberto Carvalho, o secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo, e dois ex-deputados federais do partido, Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e Sigmaringa Seixas (DF). Interlocutores, que acompanham as discussões internas do PT, afirmam que desse grupo apenas Cardozo, Carvalho e Sigmaringa saíram sem seqüelas mais graves. Para os petistas, os três apresentaram explicações rápidas e suficientes às suspeitas levantadas contra eles. Na semana em que várias informações sobre as investigações vieram à tona o presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), e os secretários Cardozo e Walter Pomar (Relações Internacionais) estão fora do Brasil. Integrantes do partido informaram que a viagem para Cuba é oficial e estava agendada há bastante tempo. A atuação durante a operação de Tarso Genro, que trabalha para ter o nome indicado pelo PT para a sucessão presidencial de 2010, dividiu o partido. Para alguns, ele passou a impressão de descontrole emocional ao atuar de maneira impositiva na operação. Outros petistas afirmam que o ministro saiu ganhando, pois deixou para a população a demonstração de o defensor da Justiça.

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