sábado, 5 de julho de 2008

Marco Aurélio “Top Top” Garcia nega relações do PT com as Farc

Marco Aurélio “Top Top” Garcia, assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, clone de chanceler do governo Lula, negou nesta sexta-feira que o PT possua ou tenha tido alguma relação política com os terroristas e traficantes de cocaína das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). "Para deixar muito claro, em alguns fóruns multilaterais, há mais de 10 ou 15 anos, o PT conviveu com 50 ou 60 organizações, e entre elas as Farc, mas elas foram afastadas", declarou Marco Aurélio “Top Top” García. O PT e as Farc "conviveram", sim, e muito, e continuam convivendo, no Foro de São Paulo, que reúne organizações de esquerda latino-americanas. Esse Foro de São Paulo é organização criada diretamente por Lula e por Fidel Castro. Continuou o “Top Top” Garcia do PT: “Há anos o Foro de São Paulo excluiu a guerrilha colombiana por seu próprio caráter de grupo armado. As Farc, inclusive, viam mal o PT, pois o partido se opunha ao uso das armas com fins políticos e defendia excluir as guerrilhas colombianas do Foro de São Paulo”. O assessor de Lula anunciou ainda que, "em breve", o PT tornará pública uma série de documentos "que são absolutamente claros sobre sua relação com as Farc”. Marco Aurélio “Top Top” García também lembrou que, nos primeiros meses de 2003, pouco depois que Lula assumiu a Presidência, viajou para Bogotá e se reuniu com diferentes autoridades, perante as quais deixou claro que "tudo relacionado com a Colômbia seria tratado exclusivamente com o governo desse país”. Marco Aurélio “Top Top” Garcia é homem acostumado dentro da esquerda leninista-trotskista. Ele foi dirigente, no Rio Grande do Sul, do antigo POC (Partido Operário Comunista), resultado de uma fusão da Dissidência gaúcha do antigo Partidão com a Polop (Política Operária). Quando o antigo delegado da repressão gaúcha, Pedro Seelig, levou para o Dops (Delegacia de Ordem Política e Social) o jornalista Luiz Paulo Pilla Vares (dirigente do POC) e lá o inquiriu sobre todos os outros chefetes desta organização, sem tocar nele um dedo sequer, Marco Aurélio “Top Top” Garcia mandou o partido às favas e escafedeu-se de Porto Alegre na maior velocidade, junto com sua mulher, Elisabeth Souza Lobo (já falecida), em direção ao Chile. Tão inglória desaparição da cena revolucionária gaúcha não o desacreditou como dirigente internacional. Ele recupera a pose e o aplomb em Paris. De lá, já como dirigente da 4ª Internacional, ele coordena o envio de antigos companheiros do POC para que participassem das ações armadas do ERP (Exército Revolucionário Popular) argentino. Este ERP é o pai do MAS (Movimento ao Socialismo) do cocaleiro trotskista boliviano Evo Morales (aquele que surrupiou duas refinarias da Petrobras, com o beneplácito do “Top Top”). Entre os enviados por Marco Aurélio “Top Top” Garcia para a Argentina, para a “militância” no ERP, estavam seus ex-companheiros de POC: Flávio Koutzii (ex-deputado estadual petista e ex-chefe da Casa Civil no governo Olívio Dutra, quando as bandeira de Cuba foi colocada nos balcões do Palácio Piratini, e terroristas das Farc foram recebidos na sede do governo gaúcho com honras de Estado) e a jornalista Maria Regina Pilla. Agora Marco Aurélio “Top Top” Garcia diz que o PT não tem nada a ver com as Farc. Sinceramente, você aceitaria uma cédula de 30 reais de Marco Autélio “Top Top” Garcia como verdadeira?

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