sábado, 26 de julho de 2008

Maior petrolífera da China anuncia demissão de 80 mil funcionários

A China National Petroleum Corporation (CNPC), a maior petrolífera do país asiático comunista, anunciou um plano eliminar 5% de seu quadro de funcionários (80 mil do total de 1,67 milhão) devido ao "aumento dos custos trabalhistas", conforme o jornal estatal "China Daily". A decisão foi anunciada pelo diretor-geral da companhia, Jiang Jiemnin, em reunião com executivos da empresa em Yanan (província de Shaanxi, norte). O lucro da China National Petroleum Corporation, uma das maiores do mundo no setor, caiu 31,5% no primeiro trimestre de 2008, devido às perdas sofridas por suas refinarias, entre outros fatores. Na primeira metade do ano, as refinarias da China National Petroleum Corporation perderam US$ 8,35 bilhões, um aumento de prejuízo de quase 50% em relação ao mesmo período de 2007. Para enfrentar a crise, a corporação já tinha tomado medidas como a redução de 10% nas despesas de seus escritórios, incluindo viagens e festas de seus executivos. Em junho, o governo chinês decidiu aumentar drasticamente os preços dos combustíveis (18% para a gasolina e 16% ao diesel) para adaptá-los à conjuntura do mercado internacional, já que tinham se mantido artificialmente baixos durante meses. A medida não conseguiu atenuar a crise das refinarias chinesas, que tiveram de continuar aumentando as importações de petróleo para fazer frente à escassez nacional. Agora é preciso chamar o deputado estadual comunista Carrion Junior (PCdoB) e a candidata de seu partido à prefeitura de Porto Alegre, a comunista Manuela D’Ávila, para que expliquem como o regime comunista chinês pratica essa atrocidade do desemprego em massa (genocídio do trabalho) contra os trabalhadores chineses.

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