terça-feira, 15 de julho de 2008

Grevistas dos Correios fazem manifestação no Palácio do Planalto

Cerca de 600 funcionários da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) realizaram na manhã desta segunda-feira um protesto em frente ao Palácio do Planalto exigindo o cumprimento de um acordo assinado com a empresa em novembro de 2007. Os carteiros estão em greve por tempo indeterminado há 14 dias. A categoria reclama que os Correios não fizeram a incorporação de 30% de adicional de periculosidade nos salários, negociação do plano de carreira e participação nos lucros, que estariam previsto no acordo. Nesta terça-feira, às 9 horas, será retomada a audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho, suspensa na segunda-feira da semana passada. O presidente do TST, ministro Rider Nogueira de Brito, propôs um acordo para o fim da paralisação e abertura de negociação entre sindicato e Correios. A empresa aceitou a proposta, que previa suspender a aplicação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários de 2008, o fim do pagamento do adicional de R$ 260,00 e o retorno por dois meses do abono de 30% dos salários. A categoria não aceitou a proposta. O último balanço divulgado, na sexta-feira, mostrava que a greve atingia 21 Estados mais o Distrito Federal. Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Roraima e Tocantins estavam com o atendimento regular. No fim da semana, segundo a empresa, 18% do total dos trabalhadores (110 mil empregados) e 27% dos carteiros (de 53 mil) estavam de braços cruzados. Com isso, até aquele dia, 270 milhões de correspondências foram postadas, sendo que apenas 66% foram entregues (178,2 milhões).

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