quarta-feira, 30 de julho de 2008

Ex-funcionário do MST denuncia fraude da organização terrorista

Com base em uma declaração do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de que fazia parte do Assentamento Dom Orione, em Betim (MG), o auxiliar administrativo Júlio César Santos, de 31 anos, conseguiu se matricular em um curso de agronomia da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), criado especialmente para assentados. Logo em seguida passou a receber uma bolsa de R$ 1.300,00 do Pronera para despesas de alojamento e transporte. A declaração que lhe facilitou a entrada na escola, porém, era falsa. Ele nunca foi assentado e se beneficiou porque trabalhava como auxiliar administrativo na sede da direção regional da organização terrorista MST. Pelas normas do Pronera, só podem entrar nos cursos especiais assentados ou seus dependentes.Júlio César Santos decidiu denunciar as irregularidades depois de se indispor com o MST. Ele não concordou quando chefetes da organização criaram uma associação para administrar os recursos repassados pelo programa. Segundo suas informações, a prestação de contas passou a incluir despesas com funcionários inexistentes. Júlio César Santos assegura que foi excluído do curso porque se insurgiu contra essa situação. Isso o levou a denunciar toda a história ao Ministério Público Estadual, que suspendeu o curso. Reinaldo Norberto, técnico da Unemat, confirmou a suspensão do curso, mas disse que foi causada pela rejeição de contas pelo Pronera.

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