segunda-feira, 14 de julho de 2008

Brites Jaques deu cobertura para o petista Vicente Rauber

Outras coisas inacreditáveis acontecem em torno desta ação. Antonio Carlos Brites Jaques, ex-presidente da CEEE no governo Germano Rigotto (e que deu cobertura a Vicente José Rauber), quando a coisa começou a ficar feia, por causa das cobranças feitas por Videversus, decidiu anular a Resolução de diretoria da companhia, emitida ainda no governo Olívio Dutra, por Vicente José Rauber, que permitia que ele entregasse o terreno da CEEE para a prefeitura petista de Porto Alegre. Com a anulação daquela Resolução, o negócio da entrega do terreno da CEEE para a prefeitura petista de Porto Alegre ficou, aí sim, pendurado no céu, sem escada. Não tinha sustentação legal. Pois, apesar disso, Antonio Carlos Brites Jaques não determinou que a CEEE saísse do pólo passivo na ação popular do vereador Luiz Braz e passasse para o pólo ativo, demandando junto o desfazimento do negócio. Assim, Antonio Carlos Brites Jaques criou uma situação jurídica surrealista na estatal energética gaúcha: em um processo pedia a anulação do negócio, em outro ainda defende o negócio ilegal feito pelo petista Vicente José Rauber. Não é de estranhar. Quando foi nomeado vice-presidente do Banrisul no início do governo Germano Rigotto (PMDB), Antonio Carlos Brites Jaques levou para o banco, como seu chefe de gabinete, o petista Ibanez Cassel, seu colega fiscal do ICMS; quando foi nomeado presidente da CEEE, levou para seu gabinete o mesmo petista Ibanez Cassel, protegido da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e hoje diretor da estatal federal EPE (Empresa de Pesquisa Energética). Todos os envolvidos nessa operação criminosa de dilapidação do patrimônio público gaúcho serão agora denunciados em várias esferas e deverão responder pelo feito.

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