terça-feira, 24 de junho de 2008

Comissão do Senado Federal aprova empréstimo de US$ 1,1 bilhão do Banco Mundial para o Rio Grande do Sul

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira o projeto de resolução com autorização para que o Rio Grande do Sul contrate operação de crédito externo com o Banco Mundial, no valor de US$ 1,1 bilhão. Agora, a matéria vai para votação no Plenário em regime de urgência e poderá ser aprovada no primeiro em que houver sessão plenária. Nesta segunda-feira, o lastimável senador petista Aloizio Mercadante, de São Paulo, presidente da Comissão, havia adiado a votação na Comissão de Assuntos Econômicos, com a argumentação mais vagabunda que conseguiu elaborar, a da falta de quorum para a abertura de sessão da comissão. Pois bem, na manhã desta terça-feira, o senador gaúcho Pedro Simon se pendurou ao telefone e conseguiu reunir 17 colegas senadores, suficiente para instalar a sessão da Comissão de Assuntos Econômicos. Os petistas fizeram de tudo para impedir a aprovação e assinatura do contrato de financiamento do Bird para o governo gaúcho. Em primeiro lugar, o trotskista petista gaúcho Arno Augustin, secretário do Tesouro Nacional, inventou todas as desculpas possíveis para não enviar o documento a tempo para ser protocolado no Senado Federal. Só desistiu de sua operação deliberada de sabotagem ao governo gaúcho e ao Rio Grande do Sul, na última sexta-feira, depois que o senador Pedro Simon chamou a atenção do País inteiro, pela televisão, ao discursar sem parar no Plenário, em revezamento com os senadores Heráclito Fortes (DM-PI) e Gim Argello (PTB-DF), para manter a sessão aberta para a leitura do documento originário da Secretaria do Tesouro Nacional. Depois da barragem feita pelo petista Arno Augustin, o senador petista Aloizio Mercadante, filho de general golpista, o mesmo que tinha um “aloprado” no seu gabinete (aliás, trabalhou junto com ele o petista gaúcho Mateus Bandeira, atual diretor da Despesa da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul) encarregou-se de retardar o processo, manobra que foi abortada por Pedro Simon. Por último, quem queria colocar obstáculos é a senadora Ideli Salvati, relatora na Comissão de Assuntos Econômicos, sob argumentos no mínimo pífios, mas muito mal intencionados. No mínimo ela esqueceu que qualquer retardamento na aprovação desse projeto e assinatura do contrato significa perdas de no mínimo 200 milhões de reais para o Tesouro gaúcho.

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