terça-feira, 24 de junho de 2008

Associados da petista Bancoop querem CPI na Assembléia Legislativa paulista

Associados da petista Bancoop querem CPI na Assembléia Legislativa paulista
Cerca de 300 cooperados da Cooperativa Nacional dos Bancários (Bancoop), investigada pela Polícia Civil e Ministério Público em São Paulo por formação de quadrilha, estelionato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita, enfrentaram garoa e vento gelado nesta segunda-feira para pedir apoio da Assembléia Legislativa paulista para solucionar os graves problemas que enfrentam, entre eles cobrança de imóveis já escriturados, obras paradas e imóveis não entregues. Eles querem a instalação de uma CPI, inicialmente em São Paulo e, depois, no Congresso Nacional, em Brasília. O presidente da Bancoop, o petista João Vaccari Neto (também presidente do Sindicato dos Bancários, conselheiro de Itaipu recebendo quase 10 mil reais por mês, homem de confiança do presidente do PT, deputado federal Ricardo Berzoini), não foi à primeira reunião na Comissão de Defesa do Consumidor, alegando "compromissos inadiáveis". Os cooperados dizem que o próprio Vaccari, suplente do senador petista Eduardo Suplicy, escolheu a data desta segunda-feira. Os deputados presentes à sessão da Comissão garantiram que suas bancadas assinarão em bloco o pedido de CPI. Eles receberam o resumo de 97 sentenças condenando a Bancoop. As fraudes chegariam a R$ 100 milhões. Os principais investidores foram fundos de pensão de estatais. A primeira-dama, a italiana Marisa Letícia, comprou um “tríplex” no Guarujá através da cooperativa. As obras no apartamento, que consta da declaração de bens do presidente Lula, também estão atrasadas.

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