terça-feira, 24 de junho de 2008

AGU consegue liberar obras da hidrelétrica de Estreito

A Advocacia Geral da União informou nesta segunda-feira que conseguiu derrubar, junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, a liminar que suspendia as obras da hidrelétrica de Estreito, no rio Tocantins, e que faz divisa com o Maranhão e Piauí. A liberação da obra atende reivindicação do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). As procuradorias do Ibama e Aneel alegaram que, se essas obras ficassem paradas por um ano, traria um prejuízo de R$ 1 bilhão. Eles alegam ainda que, com a interrupção das obras, as tarifas de energia elétrica no País aumentariam. No começo deste mês, o Ministério Público Federal em Tocantins e Maranhão entrou com pedido de liminar para a anulação da licença de instalação da hidrelétrica. Na época, o Ministério Público Federal pedia que as obras fossem interrompidas e o Ibama realizasse novamente um estudo para emitir nova licença de instalação. O consórcio ganhador e que irá realizar as obras da hidrelétrica de Estreito é liderado pela Suez, com participação da Camargo Corrêa, Alcoa e Vale.

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