segunda-feira, 30 de junho de 2008

Advogado da Comissão Pastoral da Terra é condenado à prisão no Pará

José Batista Afonso, principal advogado da Comissão Pastoral da Terra e um dos seis coordenadores nacionais do movimento, foi condenado a 2 anos e 5 meses de reclusão por ter mantido funcionários do Incra presos dentro da sede do órgão federal em Marabá (PA), durante uma invasão feita por trabalhadores rurais em 1999. Afonso já havia sido indiciado anteriormente pela mesma acusação, mas, por meio de um acordo com a Justiça, foi obrigado na ocasião apenas a pagar seis cestas básicas. A atual condenação é resultado da ação do juiz federal Carlos Haddad, que não tinha participado da primeira conciliação legal e, em 2004, resolveu anular a primeira decisão e reabrir o processo. Segundo a subversiva e marxista milenarista CPT (Comissão Pastoral da Terra, da Igreja Católica), a Justiça está sendo mais dura ao julgar integrantes de movimentos sociais, especialmente depois do discurso de posse do atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, no dia 23 de abril, o que já fazia falta há muito tempo.

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