sexta-feira, 23 de maio de 2008

Presidente da Funai critica ataque de índios a engenheiro da Eletrobrás no Pará

O presidente da Funai, Márcio Meira, criticou na quarta-feira a agressão sofrida pelo engenheiro da Eletrobrás, Paulo Fernando Rezende, produzida por um grupo de índios na região de Altamira (PA). Segundo Meira, nada justifica um ato de violência. Ele disse ainda que a instituição mantém um diálogo permanente com a etnia caiapó cujos integrantes são suspeitos de terem cometido as agressões. Para Meira, a agressão foi "um fato isolado motivado pelo clima da discussão". "Isso provoca revolta. Não há justificativa em hipótese nenhuma. Não podemos aceitar", afirmou Meira, depois de uma audiência no Palácio do Planalto. A Polícia Federal em Altamira instaurou um inquérito para investigar a agressão sofrida pelo engenheiro durante encontro para discussão da construção de barragens na bacia do rio Xingu e a hidrelétrica de Belo Monte. Rezende fazia uma explanação para uma platéia de cerca de 1.000 pessoas quando representantes de diversas etnias, principalmente do grupo caiapó, começaram a gritar, cantar, dançar em círculos e se aproximar lentamente de onde estavam os palestrantes. Armados de facões e bordunas, eles cercaram o grupo e não deixaram ninguém sair. A confusão foi acompanhada por policiais militares, que não interferiram.

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