sexta-feira, 23 de maio de 2008

Pobreza volta a crescer na Argentina

Ao longo da meia década em que o denominado "casal presidencial" - o ex-presidente Néstor Kirchner e sua esposa e atual presidente, a populista Cristina Kirchner - está no comando da Argentina, a pobreza no país registrou uma acentuada queda. Quando Kirchner tomou posse no dia 25 de maio de 2003, a pobreza assolava 53% dos argentinos. No início do ano passado a proporção de pobres havia caído à metade, registrando um nível de 26%. Segundo a presidente, em 2008 o volume de pobres teria baixado mais ainda, e estaria ao redor de 20%. Mas, economistas independentes, sindicalistas e lideranças da oposição afirmam que ao contrário do que sustenta o governo, desde 2007 a pobreza voltou a crescer, empurrada pela escalada da inflação. Os críticos do governo afirmam que Cristina, que tomou posse em dezembro passado, está empenhada em camuflar a nova alta da pobreza. Conforme o presidente da Pastoral Social, monsenhor Jorge Casaretto, com base em um relatório da Universidade Católica Argentina (UCA), a proporção de argentinos pobres atualmente estaria entre 28,1% e 30,6%, incluída neste grupo, a proporção de indigentes seria de 8,7% a 10,5%.

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