sexta-feira, 2 de maio de 2008

Ministro Guido Mantega pressionou agências para obtenção do grau de investimento

O anúncio do grau de investimento foi precedido de uma ofensiva do governo Lula junto às agências de classificação. No rosário de argumentos, tiveram destaque a manutenção do rigor fiscal a despeito de ampliação de gastos e perda da CPMF (com a obtenção de superávits primários robustos) e a perspectiva de crescimento sustentável. Incomodado com o que considerava defasagem de avaliação, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, comandou pessoalmente uma visita de pressão às três principais instituições (Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch) no início de abril, em Nova York. Ele deu ênfase ainda às reservas internacionais (quase US$ 200 bilhões) e à inflação sob controle. E criticou a metodologia de análise do endividamento público utilizada pelas agências, defendendo que os critérios brasileiros são mais fiéis à realidade e apontavam uma inegável melhora das condições: caiu de 50,46% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), em 2002, para 41,24% em março deste ano.

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