domingo, 13 de abril de 2008

Nelson Jobim diz que empresas aéreas precisam provocar o Estado para crescer

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou na sexta-feira que a garantia do desenvolvimento da aviação nacional está diretamente relacionada à integração dos sistemas estatal e privado. Além disso, ele afirmou que, para crescerem, as empresas precisam "provocar" o Estado. Jobim disse ainda que há uma tendência de crescimento da demanda na aviação civil devido aos preços mais acessíveis das passagens aéreas e ao aumento do poder de compra da população. Para atender a este crescimento, segundo ele, o Estado trabalha dentro dos limites que existem e, para estabelecer novos tetos operacionais, será preciso que as empresas "provoquem" o Estado. Esse argumento do ministro é uma gracinha. Como seria possível isso, o crescimento, se o País perdeu no mesmo período a sua maior companhia aérea, a Varig? Disse ele: “Tínhamos uma inconsistência do sistema de aviação. O Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e Infraero não conversavam entre si", disse o ministro. Nesse sentido, o presidente da Infraero, Sergio Gaudenzi, voltou a afirmar que a recomendação feita pela Defesa de integrar os "atores" da aviação no ambiente estatal resultaram no fim do caos aéreo.

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