terça-feira, 22 de abril de 2008

Mais uma denúncia de licitação arranjada, na Paraíba

O editor do site Máfia do Lixo (www.mafiadolixo.adm.br), administrador Enio Noronha Raffin, encaminhou ao Ministério Público da Paraíba a notícia de mais uma licitação arranjada, com resultado previamente acertado, que está com a abertura dos envelopes marcada para esta terça-feira. Ele recebeu a informação por e-mail, de uma fonte confiável de João Pessoa. Diz essa fonte: "A Prefeitura de João Pessoa vai abrir nesta terça-feira, 22 de abril, os envelopes de preços da concorrência das Praças: Empresa que construiu a Barragem de Camará deve ganhar". A prefeitura de João Pessoa, Paraíba, por meio da Secretaria de Infra-Estrutura – SEINFRA, está promovendo uma licitação pública - Concorrência nº 002/2008, para a contratação de empresas de engenharia, para atuar na revitalização, recuperação e construção de praças e área de lazer em diversos bairros de João Pessoa, no valor de R$ 5.201.824,56. No ultimo dia 10, a Prefeitura de João Pessoa tornou público para o conhecimento dos interessados o resultado do julgamento para habilitação dessa concorrência nº 02/2008. Foram habilitadas as seguintes empresas: Compecc Engenharia, Comércio e Construções Ltda; Construtora Maranata Ltda; CRE Engenharia Ltda; JGA Engenharia Ltda e Mundial Construções e Serviços Ltda. A abertura dos envelopes está marcada para as 9 horas desta terça-feira, e a concorrência deverá ser vencida pela CRE Engenharia Ltda. A CRE começou a atuar junto à prefeitura de João Pessoa em 2005, com um contrato. Em 2005 foram empenhados a CRE Engenharia Ltda o total de R$ 44.839,53 para recuperação de praças, parques, canteiros e passeios em diversos bairros de João Pessoa. Já em 2006 sua participação foi ampliada, com empenhos globais realizados no valor de R$ R$ 1.777.212,94. No Ano de 2007 foram celebrados mais contratos e empenhos, agora na ordem de R$ 9.150.261,66. A CRE Engenharia foi a empresa que construiu a Barragem de Camará. A tragédia de Camará ocasionou a morte de cinco pessoas e danificou o meio ambiente e a infra-estrutura de vários municípios paraibanos. A Barragem de Camará rompeu em 17 de junho de 2004, no município de Alagoa Nova (Paraíba). O Ministério Público Federal já ingressou com cinco medidas judiciais sobre o rompimento da Barragem de Camará. A primeira medida judicial do caso Camará foi apresentada à Justiça Federal em dezembro de 2004. Em fevereiro de 2005, o Ministério Público Federal entrou com a terceira ação judicial sobre o caso. A Ação de Improbidade Administrativa tem como réus o ex-secretário de Recursos Hídricos da gestão atual, Marilo Costa, e o coordenador da Cogerh, Antônio Soares da Silva. Marilo Costa e Antônio Soares da Silva foram acusados de prática de homicídio culposo, com base no artigo 121, parágrafos 3º e 4º, combinado com o artigo 70 do Código Penal.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse País parace que não tem jeito! Como pode um corja de bandidos instalados no poder para roubar e desviar recursos? Essas licitações pelo brasil são verdadeiras conversas pra boi dormir.