terça-feira, 8 de abril de 2008

A incrível odisséia para investigar o roubo de recursos públicos (19)

Mas, ainda tem mais. A Procon apresentou notas da compra de material para a confecção das placas da obra, em 18 de outubro de 1999. Ocorre que a compra deste material, cuja nota fiscal saiu em outubro, foi atestada em setembro. Certamente, era uma compra espírita. Esta parte o Ministério Público denunciou, a cobrança de quatro placas pela Procon, quando efetivamente foram apenas duas. O Ministério Público denuncia José Carlos Keim por isto, assim como a empresa, por causarem mais um prejuízo aos cofres públicos de Porto Alegre no montante de R$ 728,00 (setecentos e vinte e oito reais). O Ministério Público cita, na página 18 da denúncia, o relatório de auditoria feito pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul: “Segundo o relatório de auditoria: “Questionado sobre este pagamento, o Eng. Fiscal respondeu que provavelmente houvera roubo das placas inicialmente colocadas e que a fiscalização houve por bem solicitar à Contratada a reposição das placas desaparecidas, cada uma a seu tempo”. Quá.... quá.... quá..... Em nenhum momento estes ilustres engenheiros da prefeitura de Porto Alegre pensaram em comunicar formalmente os fiscais da obra eleitos pela comunidade, conforme determinação do regulamento do Orçamento Participativo.

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