segunda-feira, 21 de abril de 2008

Incêndio no Hospital de Clínicas de Porto Alegre destrói aparelho de ressonância magnética

Um inexplicável e muito estranho incêndio ocorrido em anexo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre destruiu, na sexta-feira, um aparelho de ressonância magnética novo, que valia cerca de um milhão de dólares. O aparelho era novo, com pouco mais de um ano de uso, e havia passado por manutenção justamente na quinta-feira, véspera do “inexplicável” incêndio. A suspeita é de que ele foi destruído por um ainda mais estranho, inexplicável, injustificável e inaceitável curto-circuito. Naturalmente, os pacientes do equipamento de ressonância magnética passaram a ser encaminhados para outros serviços, localizados em clínicas particulares. Este tipo de exame promovido por um aparelho de ressonância magnética é caro, tem preço superior a 1.000 reais. Uma máquina dessas é capaz de realizar 20 exames por dia, 140 por semana, 560 por mês, 6.720 exames por ano. Ao preço mínimo de R$ 1.000,00 por exame, a máquina pode render em uma clínica particular até R$ 6.720.000,00. Ou seja, em um ano, bem administrada, ela se paga em três meses. Os outros nove meses já significam lucro para o dono. Resumindo: o incêndio que destruiu o equipamento de ressonância magnética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre tem tudo para ter sido criminoso.

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