segunda-feira, 7 de abril de 2008

Colômbia reafirma que não criará zona desmilitarizada para favorecer terroristas das Farc

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, reafirmou na sexta-feira que não criará uma zona desmilitarizada para negociar a troca de reféns da guerrilha por terroristas presos, como exigem as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), organização terrorista e traficante de cocaína. "Uma retirada militar pode ser um golpe do terrorismo contra a segurança democrática, pode ser o oxigênio que esta cobra precisa para reviver", disse Uribe, em conversa com estudantes universitários em Bogotá. A declaração foi formulada um dia após o chamado "chanceler" das Farc, terrorista Rodrigo Granda, afirmar que a troca humanitária ocorrerá apenas com a criação de uma zona desmilitarizada no sudoeste da Colômbia. O terrorista afirmou que a organização traficante de cocaína não fará mais libertações unilaterais, como as de 10 de janeiro e 27 de fevereiro. Segundo Uribe, as Farc sempre criam obstáculos para a troca humanitária: "Sempre que propõem uma condição essencial, é algo para não negociar. As Farc querem a zona desmilitarizada porque sabem que o governo não pode aceitar". Dezenas de milhares de pessoas se manifestaram na sexta-feira nas ruas das grandes cidades colombianas em apoio à libertação de Ingrid Betancourt e de todos os reféns da Colômbia, em torno de 2.800.

Nenhum comentário: