segunda-feira, 7 de abril de 2008

CNBB faz reunião e toma decisões que explicam o seu distanciamento do povo brasileiro

A CNBB esteve reunida na semana passada em Indaiatuba, no Interior de São Paulo, e tomou uma série de decisões que demonstram o quanto age deliberadamente no sentido de se afastar dos fiéis, e explicam porque perde tantas pessoas para as igrejas evangélicas. Primeira decisão: a CNBB divulgou nota oficial na sexta-feira dizendo apoiar a Operação Upatakon 3, que prevê a retirada de arrozeiros da terra indígena Raposa/Serra do Sol, no nordeste de Roraima (estão transformando Roraima em uma imensa reserva para meia dúzia de índios, e o segundo passo será uma campanha para internacionalização desse Estado e desligamento do território nacional). Diz a nota: "Com a Diocese de Roraima, queremos manifestar nosso respeito, solidariedade e apoio aos povos indígenas que habitam a terra demarcada e homologada. Precisamos pagar essa dívida histórica que temos com os povos indígenas, os mais sofridos ao longo da nossa história. É hora de vislumbrarmos um novo horizonte, onde a pluralidade dos povos indígenas e seus direitos originários sejam definitivamente reconhecidos”. Quem disse que esse é o preço que devemos pagar aos índios? Foram os próprios índios, ou foram as Ongs comandadas do Exterior?!!! Segunda decisão: na tentativa de atrair um maior número de fiéis negros para a Igreja Católica, a CNBB dedicou uma parte da programação de sua Assembléia Geral para discussões sobre a Pastoral Afro-Brasileira e defendeu a política de cotas para negros em universidades. Enquanto isso, os negros brasileiros correm para as igrejas evangélicas. Nessa linha, a CNBB poderia criar uma Pastoral Sino-brasileira, outra Pastoral Ítalo-brasileira, uma Pastoral Germano-Brasileira, e uma Pastoral Ibero-brasileira. Esses bispos não cansam de se expor ao ridículo. A CNBB também deu aval para que padres negros adotem, nas celebrações de missas, métodos e culturas utilizadas tradicionalmente por comunidades afro-brasileiras. Ou seja, o batuque vai invadir as igrejas católicas. No documento, a CNBB diz que "a igreja não questionou de uma forma incisiva e em diversas situações compactuou com a escravidão". Enquanto isso, o editor de Videversus segue procurando por uma igreja que reze suas missas em latim e tenha o bom canto gregoriano no seu culto.

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