segunda-feira, 31 de março de 2008

Processo-bomba na Justiça Federal contra o ex-presidente do PP gaúcho, Celso Bernardi, e envolve Dorneu Maciel (6)

No depoimento prestado à Procuradoria Geral da República, Carlos Dirnei Fogaça Maidana informa que nunca prestou um dia sequer de trabalho no gabinete do deputado federal Celso Bernardi em Brasília. Mais, ele informa que, a partir do mês de junho de 1993, passou a exercer suas atividades diretamente no Diretório Estadual do Partido Progressista, sem remuneração, não se desligando da Câmara dos Deputados e tampouco da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. O depoimento de Carlos Dirnei Fogaça Maidana contém uma preciosidade incrível: ele revela que, no dia 22 de maio de 2000, protocolou na Câmara dos Deputados (protocolo nº 010696), em Brasília, um pedido de devolução dos valores que havia recebido “indevidamente”. Ele foi recebido pelo então 1º Secretário da Mesa Diretoria da Câmara dos Deputados, o ex-deputado federal Severino Cavalcanti, de inesquecível memória, personagem incensado pelo presidente Lula esta semana, em solenidade em Pernambuco. Severino Cavalcanti, este exemplo de figura impoluta da política nacional, encaminhou Carlos Dirceu Fogaça Maidana para ser recebido pelo Diretor Geral da Câmara dos Deputados, Sérgio Sampaio Contreiras de Almeida. Nunca mais Fogaça Maidana teve notícia deste Diretor Geral, que mostrou total falta de vontade para exercer a cobrança da devolução que o autor da denúncia queria realizar. Fica-se assim sabendo como essas figuras públicas tratam com o dinheiro público.

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