segunda-feira, 31 de março de 2008

Mantega comemora maior participação do Brasil no FMI

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, comemorou na sexta-feira a decisão do conselho do Fundo Monetário Internacional de recomendar mudanças na estrutura de poder de voto para dar mais voz aos chamados países emergentes. Segundo o ministro, a participação do Brasil no FMI subirá de 1,4% para 1,7% e a do grupo de nove países emergentes que pediam as mudanças passará de 2,4% para 2,7%. Com o aumento do peso no FMI, o Brasil terá que integralizar US$ 2 bilhões no organismo dentro de dois a três anos. A lista dos países mais beneficiados, os mais prejudicados, e as mudanças na América Latina é a seguinte: países que mais ganham – 1) Brasil - ganha 0,31% de voto e fica com 1,72% do voto total; 2) China - ganha 0,88% de voto e fica com 3,81% do voto total; 3) Coréia do Sul - ganha 0,61% e fica com 1,36% do voto total; 4) Índia - ganha 0,42% e fica com 2,34% do voto total; 5) México - ganha 0,27% e fica com 1,47% do voto total; 6) Espanha - ganha 0,22% e fica com 1,63% do voto total; 7) Cingapura - ganha 0,18% e fica com 0,59% do voto total; 8) Turquia - ganha 0,15% e fica com 0,61% do voto total; 9) Irlanda - ganha 0,13% e fica com 0,53% do voto total; 10) Japão - ganha 0,12% e fica com 6,23% do voto total; países que mais perdem: 1) Reino Unido - perde 0,64% e fica com 4,29% do voto total; 2) França - perde 0,64% e fica com 4,29% do voto total; 3) Arábia Saudita - perde 0,41% e fica com 2,80% do voto total; 4) Canadá - perde 0,37% e fica com 2,56% do voto total; 5) Rússia - perde 0,35% e fica com 2,39% do voto total; 6) Países Baixos - perdem 0,30% e ficam com 2,08% do voto total; 7) Estados Unidos - perdem 0,29% e ficam com 16,73% do voto total; 8) Bélgica - perde 0,26% e fica com 1,86% do voto total; 9) Suíça - perde 0,19% e fica com 1,40% do voto total; 10) Austrália – perde 0,18% e fica com 1,31% do voto total; países da América Latina: Argentina - perde 0,11% e fica com 0,87% do voto total; Bolívia - ganha 0,008% e fica com 0,10% do voto total; Chile - perde 0,03% e fica com 0,37% do voto total; Colômbia - perde 0,03% e fica com 0,34% do voto total.

Nenhum comentário: