domingo, 30 de março de 2008

Cresce o número de famílias que recebem auxílios de programas sociais do governo Lula

Cerca de 10 milhões de residências, o equivalente a 18,3% dos 54,7 milhões de domicílios particulares investigados pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), em 2006, receberam algum tipo de ajuda financeira oriunda de programas sociais do governo Lula naquele ano. A informação foi divulgada na sexta-feira pelo IBGE, que aponta um crescimento nos repasses sociais do governo, já que em 2004, 15,6% das residências brasileiras receberam esse tipo de auxílio. Os programas sociais alcançaram 35,9% das famílias do Nordeste, e 24,6% das residências da região Norte, acima dos 32% e 18,2% verificados, respectivamente, no Nordeste e no Norte, no levantamento anterior, em 2004. No Centro-Oeste, 18% dos domicílios particulares receberam dinheiro de programas sociais, ante 14% constatados na região em 2004. No Sudeste, 7,9% das residências contavam com algum benefício social em 2004. Na pesquisa mais recente, esse índice sobe para 10,3%. No Sul, essa variação ficou estável, com 10,4% dos domicílios atendidos por programas sociais ao longo de 2006. Entre os Estados, Roraima tem 50% de residências que recebem benefícios de programas sociais, seguidos do Maranhão (41,3%), Piauí (40,2%) e Ceará (39%). Por outro lado, os menores percentuais foram verificados em Santa Catarina (5,8% do total de residências), Rio de Janeiro (6%) e São Paulo (7,6%). O Bolsa-Família foi o programa social que chegou ao maior número de famílias. Foram 8,1 milhões de residências em todo o País, correspondente a 14,9% do total. O Benefício Assistencial de Prestação Continuada auxiliou a renda de 2,2% do total de domicílios. Já o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil atingiu 0,5% das residências. As famílias atendidas por programas sociais têm rendimento médio domiciliar per capita de R$ 172,00.

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