segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Ministro da Saúde vai à TV negar risco de epidemia de febre amarela no País

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, fez um pronunciamento em cadeia nacional na noite deste domingo para tentar tranqüilizar a população em relação à febre amarela. Ele afirmou que não existe o risco de uma epidemia no País. Temporão orientou a população a procurar os postos de saúde em busca da vacina apenas quando houver viagem marcada para áreas de risco. E somente as pessoas que foram vacinadas antes de 1999, já que a proteção da vacina vale por dez anos. Segundo o governo federal, 24 casos de febre amarela já foram notificados neste ano como suspeitos pelas secretarias estaduais da Saúde. Do total, cinco foram descartados e dois confirmados: Graco Carvalho Abubakir, de 38 anos, que morreu no último dia 8, e uma mulher de 42 anos, que contraiu a doença em Mato Grosso do Sul e está internada no Hospital São Luiz, em São Paulo. Os postos de vacinação têm registrado filas nos últimos dias. Os sintomas mais comuns da doença são febre alta, calafrios, mal-estar, vômito, dores no corpo, pele e olhos amarelados e sangramentos. A vacina é a única forma de se prevenir contra a doença. A dose é aplicada gratuitamente em postos de saúde de todos os municípios do País, além de salas de vacinação em portos, aeroportos e fronteiras. A proteção vale por dez anos e deve ser tomada dez dias antes da viagem para a área de risco. De acordo com o Ministério da Saúde, as áreas consideradas de risco no país são as de matas e rios dos Estados da região Norte e Centro-Oeste, parte da região Nordeste (Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste e extremo-sul da Bahia), região Sudeste (Minas Gerais, oeste de São Paulo e norte do Espírito Santo) e região Sul (oeste dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

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