sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Mãe de Ingrid Betancourt acredita que ela será libertada em breve

Yolanda Pulecio, a mãe da ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt, seqüestrada em fevereiro de 2002 junto com Clara Rojas, pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), organização terrorista e traficante de cocaína, pediu que sua filha esteja entre os próximos reféns soltos. Em entrevista à "Caracol Radio", afirmou que Ingrid "sofreu muito, toda a sua família precisa tê-la em seus braços, e precisamos de que a guerrilha demonstre à comunidade internacional que está interessada em resolver o problema dos seqüestrados". Ingrid Betancourt, que também tem nacionalidade francesa, completa no dia 23 de fevereiro seis anos em poder dos terroristas e traficantes de cocaína. Clara Rojas, uma das duas reféns libertadas nesta quinta-feira, disse que não vê Ingrid Betancourt há mais de três anos. "De Ingrid não tenho notícias há três anos", disse Rojas por telefone à rádio Caracol, após chegar ao aeroporto de Maiquetía, na região de Caracas, com Consuelo González, a outra refém libertada. Rojas disse que foi afastada de Betancourt "por razões de segurança" e que, no momento da separação, ambas "rezaram para a Virgem Santíssima, que por sorte nos protegeu". "Acredito que Ingrid, com todas estas mensagens que recebeu em razão das provas de sobrevivência, vai recuperar seu ânimo e seu desejo de viver", assinalou Rojas, que ficou "francamente angustiada" com a aparência depressiva de Ingrid Betancourt nas imagens exibidas no final de novembro passado. "Ingrid, ânimo, espero vê-la em breve", disse Rojas, confiante que "ela está nos ouvindo". Rojas, de 44 anos, revelou que González e ela tiveram de caminhar durante 20 dias antes de serem libertadas. Segundo a ex-refém, mãe de Emmanuel, fruto de um relacionamento no cativeiro com um guerrilheiro, as Farc lhe tiraram a criança com oito meses, e apenas em dezembro passado soube que ele estava em um orfanato em Bogotá.

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