terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Lobão Filho atribui denúncias a clima de intimidação política

Acusado de utilizar laranja para ocultar dívidas, o empresário Edison Lobão Filho (DEM-MA) negou nesta segunda-feira que tenha cometido irregularidades para "fugir do fisco". Mas, manteve a confirmação de que suas cotas em uma empresa distribuidora de bebidas foram transferidas para uma terceira pessoa, a qual diz não conhecer. Em nota oficial, o empresário, que é suplente do pai, o senador Edison Lobão (PMDB-MA), que nos próximos dias deve ser nomeado ministro de Minas e Energia, atribuiu as denúncias ao fato de ele vir a assumir a uma vaga no Senado. "Acredito que fatos antigos só estão sendo remexidos para tentar criar um clima de intimidação em virtude da minha condição de suplente de senador", disse Lobão Filho. Ele é acusado de transferir ações da empresa de bebidas Bemar para o nome da empregada doméstica Maria Lúcia Martins, que trabalhava para seu ex-sócio, Marco Antonio da Costa, que era casado com Maria Luiza Thiago de Almeida. Segundo Lobão Filho, foi seu ex-sócio que teria escolhido uma "pessoa de confiança" para transferir as ações. Lobão Filho disse que não conhecia a empregada nem sabia de sua profissão. "Não sabia que Maria Lúcia era empregada doméstica de Marco Antonio, não sei por que ele tomou tal decisão e não tive absolutamente nenhuma participação na mesma", disse o empresário.

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