segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Governo da Colômbia reage às declarações do ditador Chavez

“No continente houve grupos violentos que, por lutar contra ditaduras, foram classificados como insurgentes. Na Colômbia, os grupos violentos atentam contra a democracia. Em conseqüência, o qualificativo que merecem é o de terroristas”. Este é o cerne da nota lida pelo secretário de imprensa da Presidência da Colômbia, César Mauricio Velásquez, na cidade de La Ceja, no departamento de Antioquia. "Todos os grupos violentos da Colômbia são terroristas. Terroristas são as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, o Exército de Libertação Nacional, os paramilitares em processo de desmantelamento. São terroristas por atentar contra uma democracia respeitável e por seus métodos de extermínio da humanidade”, continuou a nota. "O uso da força ou somente a ameaça de seu uso contra a democracia consiste em puro terrorismo. Os grupos violentos da Colômbia são terroristas por que seqüestram, põem bombas indiscriminadamente, recrutam e assassinam crianças, assassinam mulheres grávidas, assassinam anciões e utilizam minas contra pessoas, deixando por onde passam milhares de vitimas inocentes. Todas essas práticas são violatórias dos direitos humanos e do direito humanitário. Os grupos violentos da Colômbia são terroristas porque destroem o ecossistema, já devastaram dois milhões de hectares de selva tropical para semear a coca e produzir cocaína. A luta desses grupos não é ideológica, ao contrário, é acumular dinheiro proveniente da crueldade e dos negócios ilegais. Isto demonstra que seu objetivo é o terrorismo transnacional e não uma luta política na Colômbia. As guerrilhas mudaram suas velhas idéias de revolução marxista pelo mercenarismo financiado pelas drogas ilícitas, e geraram um terrorismo paramilitar. Também não de pode esconder a tortura que os terroristas das Farc promovem contra membros da força pública e dirigentes políticos seqüestrados por ele, mantendo-os acorrentados o dia inteiro e reclusos em jaulas”.

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