terça-feira, 8 de janeiro de 2008

DEM recorre ao Supremo contra o aumento do IOF

O DEM entrou nesta segunda-feira no Supremo Tribunal Federal com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra as medidas que aumentaram a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O argumento dos democratas é que há cobrança dupla do imposto. Além disso, o partido alega que a medida do governo feriu o princípio da isonomia uma vez que a alíquota para empréstimo a pessoa física dobrou, enquanto a da pessoa jurídica permaneceu inalterada, em 0,041%. O presidente do partido, deputado federal Rodrigo Maia (RJ), chamou de cínico o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que alegou que o compromisso do governo de não aumentar impostos valia apenas até o dia 31 de dezembro de 2007. "O ministro foi completamente cínico e fez uma coisa atrapalhada e desrespeitosa", afirmou Rodrigo Maia, acrescentando: "A nossa intenção é anular a decisão do governo em relação ao aumento da carga tributária”. No dia 2 de janeiro, o governo anunciou um pacote com o reajuste das alíquotas de impostos para compensar o fim da cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Para aprovar a Desvinculação de Recursos da União (DRU), o governo Lula havia se comprometido a não baixar pacote com aumento de impostos. Nesta terça-feira o DEM recorrerá ao Supremo contra o aumento da alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) para o setor financeiro.

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